Prefeitura Municipal de Alfredo Chaves, por meio da Secretaria de Educação, promove ações sobre Consciência Negra.
Mobilização social e ambiental por meio da criatividade. Assim pode ser definida a Mostra de Artes, exposta na Escola Municipal Ana Araújo, que segue até sexta-feira, aberta também aos familiares dos alunos.
Conforme informações da direção da escola, a exposição é resultado dos trabalhos produzidos ao longo do ano letivo pelos alunos de 1º ao 9º ano, na disciplina de Artes.
Quem passar pela escola durante esta semana poderá conferir a criatividade dos alunos que estimulada pelos professores dão ênfase aos mais diversos temas, como preconceito racial, consciência ambiental e reaproveitamento e cultura afro com o objetivo de sensibilizar a todos quanto a problemática envolvendo preconceito racial.
Dentre as peças expostas que vão desde de pinturas sobre telhas, sobre o isopor, reaproveitamento de embalagens descartáveis e de lixo eletrônico, o que chama atenção de quem passa pela Mostra são as bonecas de abayomi criadas para as crianças, jovens, adultos na época da escravidão. Segundo a história, as mulheres negras as confeccionavam com pedaços de suas saias, único pano encontrado nos navios negreiros, para acalmar e trazer alegria para todos.
As professoras do ensino fundamental, Jaqueline Aparecida Menegasse e Sandra Brambate que lecionam na disciplina de Artes reconhecem que não existe pedagogia melhor que repassar o conhecimento e valores sociais por meio das aulas práticas, do cotidiano e das exposições de trabalhos manuais.
“Como forma de colaborar e aguçar a imaginação nós como, por exemplo, fazemos contação de história, “A menina bonita do laço de fita” que incentiva a diversidade assim como relatamos os acontecimentos da humanidade e do nosso país. São vários temas geradores que puderam ser retratados de forma criativa, por meio da arte, porém com o objetivo maior que é a formação do cidadão”, explicaram as professoras de Artes do ensino fundamental, Jaqueline Aparecida Menegasse e Sandra Brambate.
Texto: Luziane de Souza e Rafael Cassilhas