Diante da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) foi preciso mudar nossos hábitos, como lavar as mãos com frequência e passar o álcool em gel, evitar tocar nos olhos e na boca, manter o distanciamento social. E a Organização Mundial de Saúde (OMS), recomendou o uso das máscaras para toda população, já que diminui a presença do novo coronavírus no ambiente e o risco de contaminar outras pessoas.
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Para que as máscaras não faltem para os profissionais da saúde, a indicação é o uso de máscara de tecido, ou seja, de fabricação caseira. O uso delas, que antes era apenas aos profissionais da linha de frente no combate ao vírus, passou a ser necessária por conta de estudos, apontando que 60% das transmissões acontecem por meio de pessoas que não apresentam os sintomas da doença, que são os casos assintomáticos.
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Por exemplo, segundo probabilidades feitas por especialistas, as chances de contágio de duas pessoas que estão conversando, uma está doente e a outra não, se ambas estiverem de máscara, o contágio é baixo, agora se os dois estiverem sem máscara, as chances de contágio serão altas. É importante lembrar que mesmo usando máscara, é preciso manter todos os cuidados necessários, fazendo a higienização adequada das mãos.
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Como forma de evitar a propagação do vírus, de acordo com um decreto da prefeitura de Anchieta, nos comércios do município é obrigatório o uso de máscara para funcionários e clientes, assim como nos setores públicos.
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Confira as recomendações do Ministério da Saúde sobre as máscaras de tecido:
– Uso individual;
– Podem ser feitas de tecido de algodão, tricoline, TNT, ou outros;
– As máscaras devem ser de dupla face, com pelo menos duas camadas de pano;
– Sejam feitas nas medidas corretas, cobrindo totalmente a boca e nariz, sem deixar espaços nas laterais do rosto;
– Podem ser usadas por até duas horas, após esse tempo, é necessário trocar por uma limpa. O ideal é cada indivíduo ter no mínimo duas máscaras;
– Lave as máscaras usadas com água sanitária.
Texto: Bruna Miranda