O município de Itapemirim, por meio da Secretaria de Educação, reuniu-se na manhã desta quinta-feira, 04 de fevereiro, com o Conselho, para dialogar e realizar o planejamento com os profissionais da Educação, no tocante ao ano letivo, sabendo que as aulas da rede municipal retornam em 22 de fevereiro, com aulas presenciais, através da utilização da metodologia Ensino Flexível Híbrido.
Segundo a Secretária de educação de Itapemirim, Viviane da Rocha Peçanha o Ensino Flexível Híbrido combina aulas remotas com as interações presenciais, sendo aplicada ao Ensino Fundamental II (6º ao 9º ano) e a modalidade de Ensino de Jovens e Adultos (EJA). Já do 1º ao 5º ano, a educação infantil e as creches terão aulas remotas.
Ela ainda informa que aconteceu um planejamento com todos os profissionais da Educação, onde foi criado um comitê intersetorial com todas as medidas elencadas para a sequência dos trabalhos pedagógicos. Nesta sexta-feira (05) haverá uma reunião com os gestores escolares.
“Hoje (04), nos reunimos com o Conselho Municipal de Educação de Itapemirim, onde foi aprovado por unanimidade a Resolução para a implantação do Sistema Híbrido e Remoto, bem como calendário escolar e grade curricular. Obrigado aos representantes da nossa sociedade, que fazem parte do conselho e deram suas valiosas contribuições para enriquecer a nossa Educação”, comenta Viviane.
A Secretária ainda informa que será disponibilizado aos pais ou responsáveis, um questionário para que todos respondam sobre o retorno às aulas, pois sabe que é importante ouvir a todos neste momento do “novo normal”. Na próxima semana os profissionais da Educação iniciarão a formação continuada com o corpo docente e técnico das escolas, incluindo a equipe da Secretaria de Saúde.
Com essa nova experiência, a Educação municipal realizará semanalmente avaliações com os gestores escolares, analisando as aulas na metodologia híbrida, que será em sistema de rotação. Todas as decisões vêm sendo construído através de muito diálogo.
Outro ponto importante que foi firmado, é a estratégia de nivelamento da aprendizagem, vista que há desigualdade social e educacional dos estudantes matriculados no Sistema Municipal de Ensino, e acentuada durante o período de distanciamento físico, portanto, a aprendizagem é distinta entre alunos de uma mesma turma de ensino remoto, mesmo quando são adaptados a outras estratégias para as diferentes necessidades, devendo, assim, considerar possíveis prejuízos no processo de aprendizagem.
Desta maneira o município vai priorizar o nivelamento e recuperação de aprendizagem as habilidades e objetos de conhecimento prioritários nos componentes curriculares de língua portuguesa e matemática, mas não desprezando os demais componentes curriculares, que devem ter seu processo de recuperação e nivelamento ofertado aos estudantes.
Responda o questionário clicando no link:
https://forms.gle/LLQ2X4TitHVpPabp6
Texto: Marcos Kito