No começo, Piúma era originalmente habitada por índios puris e botocudos. A colonização inicialmente se deu ao mesmo tempo que a catequização desses índios com a chegada do padre José de Anchieta, logo, a fundação da primeira aldeia catequizada ocorreu em Anchieta, a qual teve como primeiro nome Rerigtiba. Os índios catequizados eram usados nos trabalhos rurais e de construção realizados em fazendas pertencentes aos jesuítas, assim como ocorreu na vila de Rerigtiba e na fazenda Orobó.
Em 1742, índios já catequizados pelos jesuítas, após se rebelarem, fundaram uma aldeia próxima as cabeceiras do rio Benevente, tornando-se uma ameaça constante a aldeia de Rerigtiba. Tal grupo de índios possivelmente pertenciam originalmente ao Vale do Orobó, pois os jesuítas chamavam o aglomerado desses índios de aldeia do Orobó. Assim como estes índios, os negros também compuseram a formação dos piumenses, que se deu em função de rota de navios que iam da capital do país à capital da província. Os naufrágios ocorridos aliados à curiosidade dos europeus promoveram os primeiros contatos com os índios que ocupavam a região.
Em 1865, Piúma surgiu enquanto colônia, na tentativa de ingleses criarem uma colônia privada, mas não durou por muito tempo. Piúma ficou conhecida na época como “Londres em miniatura”, sendo a segunda cidade do Espírito Santo a ter iluminação a gás. Mais tarde, o porto de Piúma passou a ter grande importância devido ao desembarque de colonos vindos da Europa que se dirigiriam para povoar a colônia de Rio Novo.
Em maio de 1883, a região passou a ser uma Vila, chamada de “Nossa Senhora da Conceição de Piúma”, em homenagem a sua padroeira.