Apesar do adiamento do início das obras, devido à pandemia do Covid 19, o Porto Central, localizado no município de Presidente Kennedy, é uma promessa concreta de que a economia, o emprego e a renda dos capixabas têm um futuro pela frente.
A empresa ainda não tomou a decisão de começar as obras, mas já está trabalhando nos preparativos para início das obras com programação para o final desse ano.
Mão de Obra – A mão de obra prevista para a implantação do Porto Central será específica, abrangendo diversas áreas, como as áreas de construção civil (movimentação de terra, concretagem, alvenaria, entre outros), de montagem de estruturas metálicas, de montagem de equipamentos, de montagem de sistemas de tubulação, aplicação de isolamento, aplicação de pintura industrial, montagem elétrica e instrumentação, dragagem, administração, planejamento, apoio, meio ambiente, segurança, prevenção e controle de riscos de acidentes, entre outros. Esse cenário reforça a importância da capacitação profissional e da melhoria da qualificação da mão-de-obra local para assegurar a contratação destes trabalhadores. O Porto Central vem desenvolvendo o Programa de Capacitação Profissional (PCP) com o objetivo de preparar e capacitar profissionalmente a mão-de-obra existente na área de influência do porto. “Nosso compromisso é tentar o máximo contratar mão de obra local, conforme a demanda do cronograma de obras do porto”, afirma José Maria Novaes, CEO do Porto Central.
José Maria Novaes, CEO do Porto Central.
Aquecimento do Mercado – A implantação do Porto Central, no sul do Espírito Santo, terá reflexos em toda a economia, inclusive na brasileira. “Acreditamos que o Brasil precisa de ativos importantes como o Porto Central para dar vazão ao grande potencial exportador de commodities como o petróleo, grãos, minério e outros produtos. O Brasil precisa de investimentos em infraestrutura para melhorar a sua competitividade e atender à crescente demanda do mercado”, explica José Maria.
Além disso, o Brasil é considerado uma das regiões mais ativas do mundo em exploração e produção de petróleo, a projeção é o país dobrar os seus volumes nos próximos anos e o país carece de grandes portos de águas profundas e alta capacidade, capazes de receber os maiores navios petroleiros e atender a demanda deste mercado. O Porto Central está estrategicamente bem localizado em frente aos principais campos offshore e a primeira fase do porto busca oferecer uma nova alternativa na logística da indústria de óleo & gás.
Apesar dos desafios trazidos pela crise sanitária e econômica, o Porto Central, em parceria com a Van Oord, continua a dar andamento aos preparativos da construção do seu porto de águas profundas no município de Presidente Kennedy, Estado do Espírito Santo – Brasil.