
A robô Maria T21 já está no Cetea do Hospital Evangélico
Ela chama atenção por onde passa. Tem um lacinho rosa na cabeça e leva uma mochila nas costas. Essa é a robô Maria T21 que chegou para reforçar a equipe do Centro Especializado em Transtorno do Espectro Autista (Cetea) do Hospital Evangélico de Vila Velha (HEVV).
Maria T21 se encontra no Cetea e a equipe já está passando por um treinamento para aprender a programar e manusear a robô. Ela é uma ferramenta tecnológica desenvolvida por um capixaba para contribuir no desenvolvimento cognitivo, físico e social de crianças com autismo e Síndrome de Down. Esse equipamento foi adquirido com recursos próprios do HEVV.
Para Rodrigo André Seidel, que é presidente da Associação Evangélica Beneficente Espírito-Santense (Aebes), instituição mantenedora do HEVV, a aquisição da Maria é uma grande melhoria para o serviço.
“Nós compramos a Maria T21 para melhorar ainda mais o nosso serviço no Cetea. Queremos utilizar a tecnologia a favor dos nossos pacientes e entendemos que essa aquisição vem para agregar nos tratamentos conduzidos pelos nossos excelentes profissionais”, declarou o presidente da Aebes.
Miguel Acosta Silva, de 9 anos, e sua mãe, Vera Lúcia Acosta, ficaram encantados com a Maria T21. “Desde que Miguel começou o tratamento no Cetea, eu percebo muitos avanços no desenvolvimento dele. Agora, com a chegada da Maria só tenho boas expectativas. Achei uma excelente iniciativa do hospital”, disse a manicure, Vera Lucia.
A Maria T21 foi desenvolvida por pesquisadores do Laboratório de Robótica e Tecnologia Assistiva da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). É um robô programado para ser utilizado durante as sessões de terapias com os pacientes e auxilia nos exercícios de coordenação motora, de memória e de comunicação por meio de jogos interativos.
“Nós estamos muito felizes com essa aquisição! O Cetea completará um ano em julho e todos nós ganhamos esse presente. As crianças ficam maravilhadas com a Maria T21 e com certeza ela ajudará na interação e no desenvolvimento de nossos pacientes”, reforça Camyla Batos, que é gerente da equipe Multidisciplinar do Cetea do HEVV.
por: Nadia Vaccari/ Foto: Divulgação