Foto: Antônio Carlos
A Aula Inaugural do Grupo de Estudos Africanos, Afro-brasileiros e Indígenas aconteceu na noite desta quarta-feira (7). O momento foi para dar boas-vindas aos cursistas e parabenizar a todos pela iniciativa de ingressar no grupo.
Todas as 60 vagas disponíveis foram preenchidas. Os encontros são mensais e os participantes vão estudar e discutir iniciativas e mudanças a serem feitas para a construção de uma educação antirracista e pautada na diversidade. O intuito é aprimorar o ensino da história e da cultura africana, afro-brasileira e indígena nas escolas.
O secretário municipal de Educação, Rodrigo Simões, ressaltou que as iniciativas do município são para além de cumprir a constituição e as normas da Base Nacional Comum Curricular. “Nosso objetivo é fazer além. Estamos unindo representantes das nossas escolas e sociedade civil para impulsionar a construção de uma educação pautada na diversidade racial e valorização das identidades. Com este grupo, vamos desenvolver ações, projetos e construir políticas públicas voltadas para a inclusão e questões étnico-raciais”, explicou.
A aula inaugural contou com a presença do professor doutor Gustavo Forde, da Universidade Federal do Espírito Santo, e referência em historiografia do povo negro. Flávia Dubberstein, da Coordenacão de Estudos Africanos, Afro-brasileiros e Indígenas (CEAFRI), disse que “contar com as contribuições e reflexões dele nessa aula inaugural traz potência aos diálogos que serão costurados por nós no decorrer dos estudos”.
Ela complementou ressaltando a necessidade de grupos de estudos assim: “Faz-se necessário problematizar os nossos modos de ensinar e o currículo que estamos entregando aos nossos alunos. É importante considerarmos a educação escolar como principal campo de afirmação, trazendo significado e sentimento identitário para nossa população negra”, disse.
por Brenda Scota